sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Problemas do horário nobre

Pra início de conversa, esse não é um discurso homofóbico. Muitos amigos meus são gays, e são excelentes pessoas.  Mas as discussões hoje em dia estão sendo voltadas para o lado errado.  Vivemos numa democracia, e não somente os heterossexuais, mas os homossexuais deveriam saber disso. Dando uma olhada no código penal, sabe-se muito bem que, uma pessoa agredir outra, é lesão corporal no código penal, Artigo 129, com previsão de pena de  detenção de três meses a um ano. Ótimo. A pergunta é: “por que criar uma lei para os homossexuais, que tenha o mesmo efeito?” Eles não são pessoas? Todos estamos de acordo que sim.
Toda mudança, ele deve ser lenta, gradual, e obrigar as pessoas aceitarem trocas de carícias em vias públicas, seria pedir demais pra um povo que até a década de 80 era um Estado Católico, com resquícios de ditadura. Unam-se, casais, adotem seus filhos, constituam suas famílias e exijam seus lugares pertinentes na sociedade, mas como pessoas que são. Seres humanos os quais têm os seus direitos previstos em lei. Mas da mesma forma como os homossexuais querem se impor(e essa palavra é ofensiva), os heterossexuais também querem impor a "normalidade" de sempre. Qual o pai não vai ficar embaraçado quando seu filho de três, quatro anos virem dois homens ou duas mulheres se beijando na rua, e perguntar por que eles estão fazendo isso? Isso ainda não é normal e as pessoas têm que admitir isso. Da mesma forma como o homossexual tem direito de defender seu ponto de vista, as demais pessoas também têm. Afinal, vivemos ou não numa democracia? Defendam seus direitos, mas vão devagar. As mudanças não podem vir todas de uma vez.
Os debates na televisão suscitam a discórida, cada vez que acontecem. Grupos defensores do movimento GLS, contra grupos dito "defensores da família", cada um defendendo o seu interesse apenas. Aqueles das Igrejas, temendo escândalos na mesma, e temendo a evasão defiéis, buscam na Bíblia palavras para condenar a prática do homossexualismo. Infelizmente, para ambos os lados, homossexualismo não é doença que se pode curar, e nem é opção sexual. É uma imposição da natureza. A pessoa nasce homossexual, e nem dá pra imaginar os conflitos por quê ela passa até se assumir como a pessoa que é abertamente, para a família e a sociedade. Mas o preconceito, este sim, é doença, e geralmente plorifera dentro de igrejas, tendo a própria Bíblia como principal vetor de transmissão.
Vamos ser coerentes: Éteros, não discriminem, homossexuais, não abusem da liberdade. O direoto de cada um termina quando começa o outrem.
 

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